Capa - Sarau

Capa - Sarau
Sarau Equinócio de outono

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Útero IV


Tu és estátua de rosas negras sobre teu corpo
Onde dos teus olhos exala o perfume de lírio
No calor do ventre se propaga orações sem fim
Na entranha do útero é clamado zelo aos seus filhos.

És formosa entre a terra
Quando deito entre seus seios é como se me servisse de banquete
Entre os seios que me alimentaram nos primeiros meses de vida
Do teu corpo e espirito tiro energia para manter meu amor.

Tu és tanto desejo de vida e amor
O quanto do teu ventre clamou para teu homem
O quanto meus lábios e de meus irmãos clamaram por teus seios
O quanto tu és significado de amor nos resultado dos seus abraços.

És teu útero sua natureza de mulher
Que contraiu vida dentro dele para dar ao mundo
Das contrações uterinas fecundou seus tesouros
Seus filhos, seus amores, sua prole, sua família.

És inspiração no seu filho poeta
És tendência na sua filha irônica
És zelo no seu filho que foi babá de nós
És verdade no seu filho de expressão certa.

És tu o útero de minha poesia.