Palavras
que desejaram a eternidade,
Desejaram a ti numa desobediência a ti.
Palavras
que não aceitam a verdade
E
vibram apenas pela minha vontade.
Ouça
minhas palavras febris.
Palavras
que construíram projetos,
Construíram
um destino para nós e nada se fez.
Palavras
que não esquecem a felicidade
E
amaram a ti numa força de igualdade.
Sinta
o amor que te dou
É
igual ao que você me deu durante noites.
Amor,
amor é sublime e febril.
Amor,
amor é assassino e parteiro.
Morrer
nos braços do amor é a felicidade sublime.
Ouça
minhas palavras escritas em folhas mortas.
Palavras
que ressuscitam o instante,
Ressuscitam
a minha e tua carne.
Palavras
que vivem sem idade
E
morrem sem a verdadeira cristandade.
Ouça
minha palavras que operam desta língua
Que
tu sentiu no atrevimento perfeito.
Ouça
as palavras, as palavras
As
minhas palavras.
Ouça
as palavras batendo nas paredes
E
ecoando seu nome, amor.
Ouça
minhas palavras guerreiras.
Palavras
que lutam diante de tudo,
Lutam
sozinhas num espaço ao meu lado.
Palavras
que guerrearam para a felicidade
Ao
teu lado apenas a sociedade.
Ouça
minhas palavras sinceras.
Palavras
que você pode confiar
Pode
guardá-las se quiser.
Palavras
que só existiram para tua languidade
Esta
personificação deste nosso romance é uma raridade.
Simplesmente
amei teu ser como ao meu.
Amei
cada sucção, cada beijo, cada palavra,
Cada
olhar, cada abraço, cada mensagem tua.
Ouça
minhas palavras que nascem para ti
E
guarde as que já nasceram
Ou
apenas ouça minhas palavras, as palavras,
As
minhas palavras.