Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

domingo, 30 de dezembro de 2012

Uhu 2013


 Prezados, meros mortais!
-Aprendi?
Creio que sim!
-Conheci?
Tenho certeza que sim, e foram muitas pessoas que se tornaram marcantes e outras que marcaram mais suas presenças na minha vida neste ano. Temperamentos, ideias e jeitos diferentes entre todos nós se fizeram únicos e ai fui resolvendo as questões da vida para somar pontos com minha alma. Calculei as felicidades e tristezas, e o melhor disso tudo foi que sobrou muita coisa boa, perante tantas sensações tive momentos bons, mesmo que ninguém talvez soubesse o que se passava comigo, pois assim é convivemos e nem todo ser é explorado, somente aos poucos nos conhecemos para conhecer aos outros. Com todos vocês pude me conhecer e tentar vos conhecer, a soma da vida tem sido boa. As vezes a vida parece matéria, mas é tão somente vida, nossa eterna faculdade de ensinamentos e momentos únicos. Para 2013 quero viver tudo isso e muito mais com vocês e todos outros que passaram por mim, por nós, pelo mundo. Que para vocês também possam viver com intensidade a vida! Viver com amor incondicional e possam perceber que a vida tem muito a ser explorada ainda. Que possamos cavar a terra de nossas vidas até perceber que se pode achar muito mais em nós e muitas partes preciosas não vistas antes!
Feliz 2013! Aliás um 2013 cheio de vida para nós, é assim que Deus fez todos esses anos.

domingo, 23 de dezembro de 2012

E se cansar for ...?


 Não sei mais o que me cansa
Se é a carga do meu corpo
Ou o vazio de minha alma?

E se eu desejar está cansado
Desde então meus instintos me tornam cansado.
Cansei de tudo,
Aproximar-me do nada pode ser todo cansaço desse ser.

Cansei de assistir as pessoas
Elas estão engarrafadas em garrafas de vodcas
Outras em anestésicos injetáveis em veias
Que parecem lesmas num prato de comida como garrafas no mar.

Cansei do descanso que escrever me dá
Só de sacanagem vou dizer e vou dormir sem sono
Só de sacanagem vou me flagrar despido sem lençol
Mas sempre nos horizontes que as palavras trazem.

E se cansar for ...?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Comunicação

No bater de uma asa foram soltas pelo ar
Plenas palavras dispersaram ao público do mundo
Se encaixaram como cinzas sobre o chão
Outras como átomos na vida de uma célula.

A língua em seu dicionário de músculo
Voou sobre todos ouvintes da peça
Ela foi cuspindo suas palavras para todos
Cuspindo  como chuva, chuva de seu dicionário muscular.

Dá a tua língua a articulação de ser vida
De ser narradora do que vive
A interprete do próprio músculo que ela é
E a deixa sem celas para que as palavras se libertem sempre.

Dá a tua alma pensante o conhecimento, o direito de vibrar
O domínio de si, o domínio do inesperado
A vitória sobre o nervosismo como uma espada afiada
E tua alma doma suas palavra pelo ar.

Dá tudo de ti para cada estreia da vida
Pois cada palavra se comunica com si mesma
E a palavra comunica com a palavra vizinha
Nessa vizinhança de uma frase.

Na vila de um verso é uma comunhão
Na cidade de um poema é um lecionar
No Estado de um livro é um discurso
No pais de uma biblioteca é o livro do mundo.