Plenas palavras dispersaram ao público do mundo
Se encaixaram como cinzas sobre o chão
Outras como átomos na vida de uma célula.
A língua em seu dicionário de músculo
Voou sobre todos ouvintes da peça
Ela foi cuspindo suas palavras para todos
Cuspindo como
chuva, chuva de seu dicionário muscular.
Dá a tua língua a articulação de ser vida
De ser narradora do que vive
A interprete do próprio músculo que ela é
E a deixa sem celas para que as palavras se libertem
sempre.
Dá a tua alma pensante o conhecimento, o direito de
vibrar
O domínio de si, o domínio do inesperado
A vitória sobre o nervosismo como uma espada afiada
E tua alma doma suas palavra pelo ar.
Dá tudo de ti para cada estreia da vida
Pois cada palavra se comunica com si mesma
E a palavra comunica com a palavra vizinha
Nessa vizinhança de uma frase.
Na vila de um verso é uma comunhão
Na cidade de um poema é um lecionar
No Estado de um livro é um discurso
No pais de uma biblioteca é o livro do mundo.
Parabéns pela magnífica inspiração meu amigo. E que neste mundo, tão nossa, sejam criadas as nossas aventuras com os nossos finais felizes tão desejados!
ResponderExcluirAbraço.
Meu amigo, um feliz final de semana!
ResponderExcluirGrande abraço :)