Quando o sol brilhava era tão bom
Te confessava infâmias e não pecados
Te tocava com a alma e não com as mãos
Te envolvia com meu sangue e não com meus braços
Te falava dos sonhos e não do futuro presente
Era o despir do dia que me caminhava lentamente e ansioso
Eram as harpas tocando os erros que foram cometidos
Eram as trombetas do céu nos chamando para deitar em
plumas
Era sua voz que me dizia o que amava escutar
Quando a lua brilhava sobre nossos corpos
Te despia com o olhar em magnitude
Te penetrava como único laço e nem a morte impediria
Te suspirava na intenção de elevar seu corpo
Te elevava no ritmo das sensações que nos orquestravam
Era a espera de colidir nossas cargas
Era a saudade opressiva fortalecendo músculos a caminhar
Era um canto em constantes ressurreições por nós
Era tão bom, eu sei os corpos despidos, os sentimentos
nus.
E nada mais se não o próprio momento, o próprio fogo apaziguador de duas almas entrelaçadas!
ResponderExcluirMágicas palavras!
Um grande abraço, amigo.
Muito bonito e inspirador!!!
ResponderExcluirmuito muito giro seu blogue e suas palavras! *
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