Entre os ventos turvos desta manhã
O frio é o acesso dos meus poros para os seus lábios
O acesso de tua alma entrando no meu olhar
Vi sua vida entrando na minha e estagnei admirando com atenção
Uma ventania carregada no meu interior de sentimentos, que não sei explicar, abate minha voz e o silêncio é minha foz desse momento.
Me lanço no silêncio como se esse tivesse braços a reerguer e pavimentar as oscilações de meus gritos interiores.
Pedindo calma a mim e mais uma dose de silêncio
Silêncio é festa, é preposição do meu pretérito e possibilidade do meu destino
Sopro sobre meus dedos um sopro turvo vestindo como uma luva, aquecendo como uma mão quente que deseja acariciar minhas costas.
Acaricio-me, uma dose de vinho por favor!
Uma dose de amor para abastecer meu sangue e alma!
Eu adoro o Vento, e adorei as analogias e imagens que usou! parabens!
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