Abro minhas palavras com todo sangue de mim
Com mais sangue que escorreu em um tronco
E com mais sangue do que o batismo de um feto na barriga
E com mais força que toda dor que o mundo sente
Quando escrevo versos solteiros de alegria
Pode ser raiva transpassando minhas falanges
E pode ser apenas por opção de escrever assim
Pois a alegria é força rente a alma e recito com ela
Faz o que queres sem a alegria de alguma lei
Leciono o presente, modulando meu sorriso
Em cada ângulo um sentimento intruso
Eles não sabem o sentido exato da minha existência
Nada sabem e injetam as leis em veias frias
Em ruas abandonadas e bonecos de passeios.
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