Eu sou uma poesia em questão na boca de famintos homens
Na náusea de uma rotina sem vida
Na náusea de uma rotina sem vida
Em
um instante oco, profundo e louco
Um
palpite entre a carne e pele arrepiando meus poros
De
loucos famintos das minhas palavras
Esperam
de mim discursos hediondos
Mas
meu silêncio é espantoso em pensamentos
É
conversa para os poetas mortos
Os
poetas da minha estação pró vida
Aqueles
que suas cinzas desenham em minhas folhas partes de mim
E
de um passado rogado de desterro e amor
As
vozes dos poetas batucam nos meus ouvidos
Inserindo
a mim multidão de vozes ditando vida a mim
“Seja
poeta, meu caro, manipule suas palavras aqui
E
se disfarce entre palavras e fórmulas
Entretanto,
seja poeta, caro boticário em lapidação”
Cheiro
de vinho ao redor, evaporando suas moléculas
Fazendo
do ar bêbado minha bebida de inspiração
Seja
poesia vida!
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