Vejo no céu nublado um infante destino de risos
domesticados pelo tempo
E de inacabados êxtases, as finas rugas camuflam meu ser
As sensações delirantes arrancam de mim um grito maldito
Da minha boca consagrada de poesia e rogada de prazer,
beijo meu mundo
Beijo meu chão de cascalhos humanos
Afino os risos cristalizados no frio desta tarde
Lambendo os cristais da vida, laminados de surpresas
Viver é sentir o gosto do próprio sangue em sua língua
Neste ato cálido ao degustar uma gota profunda de nós
O ponto escarlate de nossa vida
Primeiramente sempre fico muito feliz com a sua visita no meu blogue! Obrigado pelo carinho.
ResponderExcluirAdorei a sua poesia, como é hábito já. Precisamos saborear as amarguras, as desilusões, o sangue da vida e só assim saberemos estar vivos. Um último suspiro... E talvez felicidade profunda?
Uma poesia dilacerante!!
Abraço.