Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Infante destino

Vejo no céu nublado um infante destino de risos domesticados pelo tempo
E de inacabados êxtases, as finas rugas camuflam meu ser
As sensações delirantes arrancam de mim um grito maldito
Da minha boca consagrada de poesia e rogada de prazer, beijo meu mundo
Beijo meu chão de cascalhos humanos
Afino os risos cristalizados no frio desta tarde
Lambendo os cristais da vida, laminados de surpresas
Viver é sentir o gosto do próprio sangue em sua língua
Neste ato cálido ao degustar uma gota profunda de nós
O ponto escarlate de nossa vida

Um comentário:

  1. Primeiramente sempre fico muito feliz com a sua visita no meu blogue! Obrigado pelo carinho.

    Adorei a sua poesia, como é hábito já. Precisamos saborear as amarguras, as desilusões, o sangue da vida e só assim saberemos estar vivos. Um último suspiro... E talvez felicidade profunda?
    Uma poesia dilacerante!!

    Abraço.

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