Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Filho do vento


Hoje deixo o vento me levar pelas ruas
O vento me adota e nos seus braços sou carregado
No colo incerto do tempo
Vou parar no paraíso que o vento me leva
Sou filho do vento hoje na primavera
Já fui filho da lua e do sol
Filho das palavras e do declamar
E eles se ausentaram nas últimas semanas
em que hibernei na ausência de palavra
Interagi ao vento porque ele é sem destino certo
Levou-me no urbano da metrópole e minha alma perambulou
Perambulou para sentir a liberdade humana
O vento é livre e a alma o segue
Esse caminho é a viagem para o bem estar
A paternidade do vento me fez livre para o destino
Ao qual não ouso designar e querer algo especifico
Apenas ser surpreendido pela felicidade e encontros
Assustar com o novo, com a velha ignorância
E admitir a glória do novo conhecimento
A glória da vida superando as desgraças antigas.
Vou ventar por ai, por entre os corpos, por entre as árvores,
Por entre as flores, entre as paginas dos livros e entre as palavras no ar
Ventos acendem a vela do destino
Por caminhar junto às almas para o futuro
É caminho para a chama vital

4 comentários:

  1. Preciso de uns ventos para me levar para novos lugares...

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  2. Sublime aventura sobre o vento, sobre a alma!
    Meu amigo, um grande abraço e um obrigado por toda a companhia!

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  3. Muito obrigado pelo comentário, meu amigo.
    Um abraço e uma feliz semana!

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  4. Deixas a tua alma se expressar como ninguém...como tinha saudades tuas...

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