Hoje deixo o vento me levar
pelas ruas
O vento me adota e nos seus
braços sou carregado
No colo incerto do tempo
Vou parar no paraíso que o
vento me leva
Sou filho do vento hoje na
primavera
Já fui filho da lua e do sol
Filho das palavras e do
declamar
E eles se ausentaram nas
últimas semanas
em que hibernei na ausência
de palavra
Interagi ao vento porque ele
é sem destino certo
Levou-me no urbano da
metrópole e minha alma perambulou
Perambulou para sentir a
liberdade humana
O vento é livre e a alma o
segue
Esse caminho é a viagem para
o bem estar
A paternidade do vento me fez
livre para o destino
Ao qual não ouso designar e
querer algo especifico
Apenas ser surpreendido pela
felicidade e encontros
Assustar com o novo, com a
velha ignorância
E admitir a glória do novo
conhecimento
A glória da vida superando as
desgraças antigas.
Vou ventar por ai, por entre
os corpos, por entre as árvores,
Por entre as flores, entre as
paginas dos livros e entre as palavras no ar
Ventos acendem a vela do
destino
Por caminhar junto às almas
para o futuro
É caminho para a chama vital
Preciso de uns ventos para me levar para novos lugares...
ResponderExcluirSublime aventura sobre o vento, sobre a alma!
ResponderExcluirMeu amigo, um grande abraço e um obrigado por toda a companhia!
Muito obrigado pelo comentário, meu amigo.
ResponderExcluirUm abraço e uma feliz semana!
Deixas a tua alma se expressar como ninguém...como tinha saudades tuas...
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