Isso mesmo, se atreva criança, vá até a mesa
Desafia seus pais e aos olhos dos convidados
Pois é de vós o encanto da festa
E é para vós que a mesa é feita, enfeitada e adocicada.
Então cabe somente a vós a prioridade de se servir
De lambuzar a boca e as mãos com os quitutes
Lambuze nas tradições puritanas da sociedade
É de vós, crianças,
os infinitos verbos da felicidade
Vamos logo, que é de nós o desejo de comer
e de nós é o saber da nossa satisfação
quando vejo crianças um ego quieto em mim quer logo ser
elas
e quero comer os docinhos junto a elas
esperar até partir o bolo junto a elas
queria realmente ser elas e de novo elas.
Avancei por um poema a mesa dos sabores de ser poeta
Essa é uma recordação da criança que um dia fui em todo
corpo e alma atrevida
Poetizando, comi todos os doces e cuspi na sociedade
puritana e repreensora das crianças
Vamos logo cuspi mais e mais sendo elas, as crianças.
Crianças com infinitas cores no sorriso. Saudades de momentos que passaram e que tenciono repetir outros dias. Crianças, saudade do doce dessa vida.
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