O corpo oscila.
A febre ferve e conclui,
uma razão da existência.
As primaveras e verões
aqueceram atrações dos corpos
e os sentidos sentidos.
Os invernos e outonos
esfriaram e escureceram a paisagem
e não a mensagem.
O outono que acaba de envolver
aquela amizade íntima,
talvez solitária, expulsa a lágrima.
A amizade é linda, sim.
Se ela morre em alguma mente dos amigos
é como o amor que acaba para um dos amantes.
Para o ser,
a amizade vive numa consciência elevada
na febre da afinidade.
Realidade, sentido da mensagem
não está ocupado na análise
que a mente repousa no seu labirinto.
Semelhança - amizade.
No começo as idéias assemelham e se conflitam,
mas os dois se assemelham.
Quem não fala mais,
calou-se na sua fuga
de libertar a voz e ouvir a outra.
Quem vira a face a comunicação
perde, perdeu grandes oportunidades
que a vida deu a amizade.
Quem vive pulsando força
fortalece a sua própria amizade
e as falhas não são superiores a si.
Amizade, felicidade.
O homem anda tropeçando nas pedras da cidade,
passeio que os pés cansados soam.
Vento fraco leve-a
na pessoa certa,
esta amizade que deseja brotar.
Consciências e lembranças são eternas
enquanto o corpo vive.
A amizade não finda por completo.
Na projeção do fim
é a ausência e a saudade que oscilam
pelo amigo.
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