Se o senti, ainda não posso relatar em palavras ou ações.
Até o momento lembro da carga de emoções mais forte que senti.
Ao passar do tempo pode haver ponderações.
Alguma futura carga pode superar o que já senti.
De tempo em tempo se tem um novo gostar em lembrar de alguma história da vida.
Até então,direi que vivi paixões.
No momento anseio por paixão.
Definirei o amor da minha vida no último segundo da minha vida.
Creio que será o que houve menos imperfeições
e que adorarei todas as suas lembranças,
que as palavras e calor do outro corpo tenha retribuído tudo o que o proporcionei
e a saudade me envolverá pelas noites ígneas.
Que lindas mentiras a paixão nos conta.
Que lindas e difíceis discussões o amor nos dá.
Irão me encarar como o ser que não crer no amor.
Me chamarão de seco e gelado, já ouvi.
Para mim são as lindas crucificações que o amor posta a todos.
Tudo isso é a liberdade de um verbo,
a resignação de um sujeito.
Todos encaram a pessoa que desperta a paixão de uma forma diferente.
Talvez o amor não deu um grito em mim
semelhante ao grito do Ipiranga.
Aliás, em quem ele gritou?
Não vejo ninguém, não ouço nenhuma voz.
Mas vejo e ouço as injúrias e imperfeições que os seres levantam.
Quem dará o grito?
Será o verbo ou o sujeito?
O grito será forçado pela morte
que irá o por contra a parede
e diante de toda história do sujeito.
Eu espero te encontrar, não sei onde,
talvez no calor da paixão
ou nos bosques da solidão.
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