em passos leves e carinhosos
e nos acorrenta em ouro nobre.
Nos faz vítimas de sua existência.
Nos dar o que desejamos
e seduz sem um longo discurso.
Nos aperta em suas mãos macias
e bate na face,
arranha a face, a costa, as coxas
e o coração ensanguentado.
Espanca todo o corpo
em performance inédita, inesquecível.
Faz dos órgãos a maçã a ser comida
dilacerando sem piedade.
Escraviza o ego
e aperta bem a cintura
e nos beija no atrevimento usurpador.
Afaga na dose certa
e não há erro na solução final.
Ele nos pare e nos mata
em correntes de desejos e felicidade.
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