No espelho casual vejo um poeta.
Ele inventa amigos a o inspirar.
Amigos para defender, para apoiar, para lutar numa luta irreal.
Inventa colegas para questionar para poder inventar amigos mais tarde.
Inventa o amor e chega a fingir que ama.
Inventa a dor e cicatriza feridas rasgadas pelas suas mãos.
Inventa um leito para descansar tudo o que sua mente inventa.
Ele se inventa, reinventa a cada dia.
Se recicla numa ilusão noturna que seu espelho é sombreado.
Segue a noite pensando e pensando como poeta, como humano.
Ele se inventa para ser feliz.
Ele é feliz na busca deste sentindo de inventar.
Inventar as palavras num sentido dos corpos dos seus poemas.
Inventa ser poeta num drama incansável sobre este palco ente o espelho.
Recicla a comédia e o terror para gerar ação da sua vida em cena.
Ele se inventa antes do amanhecer nas profundezas dos seus sonhos.
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