Somos aliados do amor, das promessas.
Cúmplices de um tempo abandonado no campo.
Somos aliados do amor, do futuro.
O coração recolhe em calúnias impróprias.
A fuga recolhe no solilóquio imaturo.
Escapamos da conversa avançada.
Fugindo da aliança entre nosso corpo e alma.
Somos ansiosos de um bom futuro, um convívio.
Em caminho a estrada se divide.
Todos os lados há algo de bom.
Agredidos pela insensatez julgamos o bem e o mal.
Os desejos que usurpam a racionalidade
e os compromissos do ser consigo mesmo.
Fazem entregar a sabedoria ao vaco.
Pondo a ética íntima num cais diante de um maremoto.
Somos a chama da terra.
Queimando decisões, desintegrando a face do bem e mal.
Queimando um eco, transformando um dito erro em cinzas.
A volta ao passado ressuscita um ego íntimo perdido.
Os corações em constantes conflitos.
Reencarna os seres em novas idéias.
Desejos pulsando no recolhimento humano.
Recolhidos no quarto, na feliz angústia.
Nós somos um sopro de vida.
Uma respiração constante na senda da existência humana.
Vou falando para preencher esse silêncio.
Suspiramos o futuro aliado do presente.
Somos aliados e postos fora do globo.
Cujas alianças integradas nas almas nos une.
Nos une no campo do desejo universal.
Um próspero mundo, ambiente soberbo a nos dedilhar.
Em um inócuo tempo formos alienados,
escultados, lapidados e lavrados na senda da vida.
Aliados do amor, do desejo e da vida aliada.
As clássicas essências humanas rodam nesta sinfonia.
Encharcando as almas com experiências.
Em focos das estradas infindas que nós andamos.
Andaremos léguas até a aliança inquebrável
em todos humanos, somos todos aliados.
Somos todos aliados do amor, da vida.
Somos a essência do fogo da vida.
Cúmplices de um tempo no agora e no futuro.
Somos corações em constantes experiências, aprendizagens.
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