tão adormecidos quanto a vida da lua
e integrar-se-á a tímida sombra que nos forma
a tecer nossos sonhos mórbidos e vivos e frios
perante este inverno, estação única e atual sobre a pele
de uma paixão erguida entre nossas almas.
Deixe ser o lavrador da tua carne
a ser o chão a pousar meu corpo!
Roçar você nos becos escuros da cidade em silêncio,
sinta a noite se aproximando e esquecendo do amanhecer!
Abrace o corpo, cela de vida sacramentada pelo amor!
Onde escondem os corações e suas cargas nas almas?
Quero está trancado contigo em um portal enfeitiçado
da magia nobre da nossa carne e osso.
Um dia, da lapidação a exultação entregue o gozo.
Deixe nossas almas lapidar esta paixão ao amor!
Não sejamos tímidos nestas sombras que nos envolvem
e não haverá sentidos gélidos e nem mórbidos e frios entre nós.
O amor que pensamos ter morrido em nós, ressuscita por nós.
Quero está fora das razões, do mundo, do medo de amar
pelos passos que me guiam dos meus pés ao teu corpo, teu ser.
Nossas almas iluminam o brilho do amor nestes becos escuros.
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