Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A voz no deserto

Nas ruas desertas de almas vagas
naufragam palavras e solilóquios em suma ignorância
de miséria em preguiça da excitação das massas cefálicas
desta cavidade e vaidade de manterem-se em imagens pagãs
em plena busca da sabedoria cultural e humana poralizada nos corpos destes homens.
Estes homens que me excitam a escrever poesia.
Estes ventos que vem entre as pernas dos homens
que esfriam e esquentam minha alma transcendente.

Passam as idéias desertas da lapidação destas mesmas.
O sangue que escorre carrega sua verdade
história a mais de uma matéria, corpo tão humano.
Almas caminhando no deserto e me levam na multidão
e no mútuo tempo percebo que existem homens impares e pares da vida.
Me assusta e admira, simpatizo com cada um
simpatia grande e as vezes simpatia vaga.
Almas expostas pelas ruas numa dor elegante
perante a poesia mundana,
tragam a canção perdida e meu amor a mim
e tragam uma gota de sabedoria infinita a esta carne!

Oh, futuro presente não me deixe perdido na ignorância dos homens
e não me deixe ferido pelas mãos destes mesmos!
Eu amo e odeio estas pilastras que são empecilhos
e amo em simples amar a minha condição enquanto homem!

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