Ouça da minha tímida boca um partido
a partir o ar em palavras lâminas
das partes moleculares e vagas do ar,
desta boca exala o cheiro tonto de vinho
um salton rosé demi-seco a embriagar as palavras e a noite
partindo o gosto final deste dia até a meia-noite!
O partimento dos fonemas agora frios
e banhados sobre a luz lunar no ar frio,
ar partido laminado por palavras rudes,
mas ar laminado por vitórias
perante o retorno ou ressurreição da humanidade.
ar tímido, silencioso abrace esta carne urente
desde o banhar da água até o calor do júbilo!
Partido do ar, altar particular dos sonhos
altar do meu eu perdido entre roseiras
altar da voz, da mais bela voz de toda representação
que apresenta a emoção e a alma da canção.
Ar, altar de todos humanos diferentes e mediocres
ouça minha voz tímida de poeta que sonha ser poeta
num altar imortal dos sonhos e vida!
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