Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dançarino

Lembro de quando o sexo era nossa poesia.
Sabe, o amor é uma dança privada.
Um balé de carinhos, gozos e sentidos.
Uma dança interminável dentro de nós.
Em ritmos variados como os dias que se passam.
Têm movimentos grotescos, delicados, cordiais.
É uma valsa, um carnaval, um rock, um jazz.
Ele sempre se sai bem na dança do seu enredo.
O enredo o torna um bom profissional que aprende de tudo e ensina a todos.
Um dançarino que nos leva em seus braços,
nos direciona com suas pernas,
com seu corpo nos põe no leito
e ele se levanta e faz sua própria dança privada.
Sim, meu bem, o amor é uma dança.
A qual temos que aprender dançar, soltar o corpo,
mexer o quadril, pés, ombros, mãos, ritmar as pernas.
Podemos errar alguns passos
e no meio dos movimentos perder o ritmo do corpo coma a música que toca,
mas há de chegar a grande estréia que receberemos calorosos abraços e aplausos
e no nosso camarim terá rosas de amor,
vasos de felicidade e água de união.
Na comunhão de uma dança privada a nós.
O amor é um poeta dançarino.
Alguns dizem que amor é um sentimento,
mas, eu digo que  ele é um dançarino e é a dança humana.

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