Fui tecido
e proclamo isto neste presente temporário.
Esta vida
tem que declamar poesia como foi ensinado desde o escrever ao se propagar no ar.
Aprendi
isto a mais de 20 anos.
Foi quando
as contrações vaginais de minha mãe
Já ritmava
o declamar da poesia
E eu
escrevia versos na parede do seu útero quente.
Hoje,
realizo este trabalho eterno
De declamar
a vida na poesia
Este ritmo
que move é de sede e de fome da poesia
Com a
injúria das pessoas ao meu redor que reclamam da minha voz grave chata.
Meus caros,
não é minha culpa
A culpa
é do útero que me deu paredes como papeis
E me
encaminhou sons de contrações como melodia
E foi
lá que aprendi e quis aprender a todo instante
Para chegar
a este mundo com a mesma sede e fome.
As
contrações podem até ter ritmado a minha dança
E danço
entre o rural e o urbano
E qual
será o mundo do futuro?
Será o
rural porque este meio será implorado pelos homens
Daqui
a algumas décadas, décadas próximas, meus caros.
Sabem,
o útero também é o meio do futuro
Este é
eterno do pretérito, presente e futuro que nos tece.
O útero
é o mundo de um feto, de fato!
Eu sou um fã confesso de poetas!
ResponderExcluirAcho a coisa mais linda dizer tanto em tão pouco. Eu não tenho esse dom, definitivamente!
Primeira vez que venho aqui. Dei uma olhada, mas não li tudo ainda!
Sua última postagem, "Nulo" quase me abalou! hehe
Parabéns pelas palavras tão lindas! Sucesso pra ti.
Muito obrigado, encontrar de vez em quando um comentário ou amigos chegarem a mim e comentarem positivamente assim é o que me motiva a dar vida a este blog.
ResponderExcluirSou um fã da poesia, um fascinado aliás.