Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nulo



É a saudade opressiva outra vez
Me mantendo calado nestes dias,
Me exultando de dia e afligindo a noite,
Me roubando o sono, o sonho, o escuro de descanso.

 Calando e gritando entre a alegria dos risos a minha volta.
Cantando canções da minha pátria
E longe do meu altar que era tão quente e bonito.
Sorrindo estou, neste sorriso sem nexo e singular.

É a certeza desta vez
Me mantendo convicto de que estou bem
Me lecionando nas grandezas do tempo clamando paciência ao destino
Me findando para outras vidas dos sentimentos desta mera vida.

Escrevendo e declamado poesia entre o ar repleto de átomos
Vou abandonando a saudade, a tristeza e a alegria
E vou me sentindo nulo com todas cargas equilibradas.
Poeta eu sou, este sonho singular é equilíbrio e desequilíbrio.


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