O amor é uma criança chorosa me pedindo colo
E me convencendo a sempre desejar colo.
Uma criança sedutora.
As vezes eu sou uma criança que não pede, mas coloniza um
colo.
Sou criança atrevida sem vergonha.
Porque ao que popularmente chamam de vergonhas têm que ser
usadas.
Minhas vergonhas querem mexer e trabalhar bem.
Esta criança distraída passa em tantos colos a procura de
sua paternidade
E se confunde nestes calores encontrados.
Chora mais e mais,
Deita em outro colo adormece e sonha
Por finalizar um sonho finalizou outra ilusão.
Vai criança chora que não haverá castigo
Chame ou grite pelo seu pai sonoramente ou telepaticamente.
Não se castigue doce criança,
Sabes que o castigo é ficar sem um colo caloroso e humano.
Coragem criança,
Que você é a poesia viva
Você é um poeta.
Poeta é um Curupira em passos audazes,
Um Saci em passos duvidosos,
Uma Yara em nado sincronizado.
Poeta é um passo do
real e outro irreal.
Poetizas e coloniza outros colos, criança!
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