A última virgem se lapidou.
Uma donzela postada em plumas negras e macias.
Corpo despido se conforta no leito.
Ela palpita seu corpo.
Com suas mãos ela conhece sua face
Passa para o pescoço e ombros,
Se prolonga nos seios e desdém seu abdome,
Desenha suas coxas e pernas sem tocar
E volta as mãos para sua genitália,
Conhecendo seu desenho e textura, relevos.
Na sua face nasce o sorriso de mulher
E os olhos enxergam de longe o seu desejo.
Em seu pensamento em transa com a mão.
Em sua mente ela diz:
“ Prove do meu veneno dentro de mim”
Implora o toque de alguém quando está ausente.
Retorcendo-se nas plumas do desejo
Acariciando os seios e a genitália
Envolvida em movimentos de paixão.
Sentindo sua sensível pele branca
De aroma de leite extraído de seios puros.
Vivendo seu deleite misterioso.
O segredo de suas entranhas.
O palpite do seu corpo.
Em meio ao frescor da pele surge um calor inflamo.
Ela está presa nas garras do desejo.
Condição de tua virgindade feminina.
Palpitações de mulher de uma sensibilidade envolvida pela
inocência.
É a carência do teu corpo.
As palpitações urentes em teu corpo de suas mãos delicadas.
Aprofunda seus dedos na vagina límpida.
Belas mãos possuídas por seu desejo.
Corpo parnasiano, insano em gestos de sua sexualidade.
Ela lapidou seus órgãos atraentes, perfeitos.
Sentindo o calor do corpo,
Do desejo florindo ente a pele.
Da forma que ela sustenta o calor ao passar do tempo
E na mesma forma apagando calor,
Envolvido por sua dor de virgem.
Fogo do sexo. Seiva dos seios.
Seios belos, belo corpo desenhado.
Caricias corporais, orgânicas, prazerosas.
Nos seus olhos há uma chama acesa.
Ela se retorce mais, levanta o corpo
Logo cai com o sorriso no seu leito.
Apaga a chama intensa
Que aqueceram as plumas macias no aperto do sexo,
Agora morto.
Agora ela afunda no lago,
Lago, relaxamento e descanso.
Sobre suspiros de seus lábios vermelhos
E o silêncio de suas mãos, a calma dos seios
E a parada das contrações vaginais,
O suor vai sumindo de pele dos seios, abdome, nádegas e
coxas.
Seu corpo se recolhe no centro das plumas.
Sendo o coração de uma transa batendo por mais prazer,
Na chama morna do seu interior.
Ela lambe seus dedos de despudor
E torna sua virgindade viva,
Com sua alma feliz e um sorriso de pecado.
Sem culpa e sem insatisfação.
O coração bate por
mais
E as mãos se mexem sobre o corpo despido.
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