O passado é letra morta que não se consegue copiar mais
e as mãos tremem na febre de tentar reescrever,
reescrever o que não segue mais o mesmo formato
justo quando o tempo em sua vida propôs ajustes ao corpo que escreve e vive este conto vital.
O verão acabou, ato confirmado do passado
e se afastou as masturbações dos sentidos dos dias
que fazem o arco-íris e a brisa da chuva seguida do sol.
O sol, astro vivo de grande calor humano, ilumina e nasce para todos.
Cada segundo um sentido e um formato é morto
se agarra a esta lembrança embutida em passados de passos passados enfeitados nas noites sós.
Lua que enfeita a noite dos homens solitários
desperta a admiração deste homem que prece morto, egrégia lua.
Abra as portas ou as quebrem que as paraliticas pernas vão correr até a surpresa do fim!
Preciso respirar, renascer e ressentir a cada estréia da minha morte
como se cada noite fosse um velório que não velo e morro
ao despertar junto a luz matutina faço a reciclagem desta morte que tenho como filha!
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