O vinho chega a profundeza da mente e se mistura a sensação
fria da noite que nos vigia.
A lua se esconde no céu e eu me escondo por trás de uma taça
de um tinto.
Os lábios tingidos iniciaram estas palavras e despertaram a
sede por mais.
Passa a tarde, vivendo a noite e o sangue é integrado no
bálsamo tinto.
Noite bêbada de mim parece o silencio dos poetas e ao redor
as casas se calaram.
Aqui tudo vibra são as ondas sonoras e o calor do corpo em
conflito com a brisa noturna.
Noturno vinho dos homens bêbados e bêbados não estão, pois a cada água todos
estão bêbados.
Taça ficando sempre mais límpida em seu vidro e a cor destas
sensações faz o corpo de morada.
A lua que enfeita a noite dos poemas solitários brinca de
esconde-esconde ou o vinho a embebedou.
Querida lua puta, sua orgia se ausentou do corpo nesta
noite, onde estará o gozo a tingir meu sangue?
Um gole desce a garganta, dois, três, quatro... caminhando
ao fim que não tem fim.
Somente o segundo fecundo da ultima gota de vinho ou da
estréia triunfante da morte que é o belo e puto fim.
Profundas as palavras... Fiquei sem saber o que dizer. Um gole de vinho, do crepúsculo, deve melhorar... Bem. Fantástico!
ResponderExcluirAgradecido pelo atencioso comentário! Pela companhia, obrigado.
ResponderExcluirUm abraço.
Agradecido pela a atenção, meu amigo.
ResponderExcluirE esperando uma atualização deste blogue :)
Ficarei à espera, atento, até o tempo assim deixar. :)
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