Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Êxtase da estrofe




Mas tudo o que foi será
E tudo o que fui será
Nada mais será o que foi de nós!

Mas se o céu perguntar a alguém, eu juro,
Eu tomarei o lugar da resposta e contarei tudo
Ou quase nada da nossa história
E minhas palavras serão o arco-íris que rasga o céu
Com uma canção a 1ª estrofe soará nas cores.

De nós tenho tudo ou nada e eu calo.
Me calar é me espantar e meu susto grita no crepúsculo
As ondas sonoras iluminam pouco a pouco seu corpo nu
Que na fração de segundos foi se despindo no ritmo da canção do arco-íris
Com a inocência da 2ª estrofe a tímida luxúria vira poesia e música.

Desta música criada na beleza da noite, eu  me dano,
Dentro do calor humano o infinito é transação dos sentidos
Disco de prata no céu ilumina os fonemas expelidos da língua
Mas todo o será invade o espaço e o escuro remete o infinito futuro
Dentro da visão cega as estrofes se tornaram o êxtase do poeta.

9 comentários:

  1. Uma poesia profunda que transborda sentimentos!
    Parabéns :)
    Adorei o início: «Mas tudo o que foi será /
    E tudo o que fui será /
    Nada mais será o que foi de nós!»

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  2. Dizer que virará arco-íris é bom, sentir que ama a cor também é bonito e conseguir transformar algo em música e poesia é sem duvida magico!
    Gostei!
    Obrigada pelo teu comentário lindíssimo e reconfortante no meu cantinho, espero-te lá mais e mais vezes, sempre!
    Beijinhos,
    Pensando com Arte.

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  3. Vim agradecer o comentário e desejar-te uma ótima semana, meu amigo!
    Um grande abraço.

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  4. ah como é dificil comentar poesia

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    1. O bom da poesia é que o que se pode comentar é tão imenso que as vezes todos comentários se encaixam. Tem outros sentidos para falar ao que o leitor entendeu.
      E para blogueiros também todos comentários são bem vindos.

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  5. eu gosto da sua poesia, sua figuras são interessantes, mas vc deveria trabalhar mais a métrica, ela perde o ritmo várias vezes.

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    1. Realmente não costumo trabalhar a métrica, quando começo a escrever eu me entrego a tudo o que vai surgindo para mim e isso me faz esquecer de uma possível melodia para o poesia.

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