O tempo com seu perfume de acaso
Com seu rosto na imagem da palavra
Com seu sangue nas águas dos rios
Com seu olhar na morte de uma virgem.
Carismático e enigmático se tornou patético
Foi rolando nos relevos do rosto e agilidade dos passos
Se camuflando em
rugas e bengalas inacabadas
Se infiltrando no corpo pelo suor da caminhada.
O tempo tornou alguns reis e escravos amenos
Se serve, se dar, se recebe, se doa e se é
Logo ele com seus instintos abençoou o trabalho
E no seu rosto brotou um sorriso no jardim.
Falido e ressuscitado seu relógio marcou passos
Desenhou direções, crepúsculos, precipícios e auroras.
Com o perfume, rosto, sangue e olhar longínquo
O poeta nasceu como o perfume das palavras.
E poeta que nunca se suja, poeta de palavras suas e sentimentos de um mundo.
ResponderExcluirGostei das palavras, meu amigo. Gostei.
Obrigado, gostei de ler estas tuas palavras.
ExcluirÉs o tempo o nosso herói e nosso vilão... belo texto
ResponderExcluirO resto de uma boa semana, meu amigo!
ResponderExcluirUm grande obrigado pelo comentário. Fiquei feliz.
ResponderExcluirposso fazer uma critica mais literária?
ResponderExcluiracho q faltou um pouco de ritmo, q vc conseguiria trabalhando melhor a métrica do poema. mas tá ótimo sim, é só um jeito de melhorar ainda mais.
Obrigado pela crítica sempre bem vinda.
ExcluirAs vezes tento trabalhar a métrica, mas raramente a faço, talvez seja não trabalhar constantemente que não consigo a fazer.
Abraços!