Hoje me embebo da minha poesia
Um resguardo para a lua de amanhã próxima a terra
Hoje estou menstruada e fértil ao dia
Tenho uma lua de sangue entre as pernas quentes
Aqui estou com minha amante
Essa que é meu absorvente da minha essência
Essa que cura minha cólica
Aqui ela absorve cada esperma que ficou em mim
Bebo meu chá em cada palavra
E ele em mim sacode e alivia a cólica enferma
Aliviando cada gosto amargo de dor
Ele traz vinho quando o gosto do chá é esquecido a noite
Chupa minha nuca, lava-me
Lambe minhas pernas, limpa-me cada glóbulo sujo
Massageia minhas costas, conheça-me
Penetra em mim intensamente, coma-me poetando
Hoje sou noite menstruada nos braços
Minha vagina é minha boca eu-lírica nessa folha
Hoje fui absorvente do dia humano
Meu desejo de agora é trepar sobre todas folhas escritas.
***Esse escrevi em voz feminina
Uma magnífica poesia!
ResponderExcluirTinha saudades daqui, prometo voltar.