Não é tão somente a esperança de liberdade
A magia da escrita por mãos humanas
E nem o encanto de trocar olhar com a inspiração
O que move os meros poetas mortais
É a incansável busca de conhecer,
De tocar o ápice do ápice do amor
E que no fim enxergar um ápice mais além do agora
O que clama no poeta aqui
É um cão feroz que rasga lhe a carne
Que ruiva no corte do peito fraco
Sua oratória de oprimido animal da arte
O que se finaliza entre tantos recitais
A moldagem acrobática de ser artista
É instinto animal de marcar sua existência
Numa força sutil, porém feroz no mero ponto final.
Não és feroz nas tuas palavras, mas és arrebatador com todas elas. Comanda-las na perfeição, alinhadas, construídas na emoção.
ResponderExcluirÉ por isso que sempre te leio com lábios sorridentes.
Abraço.
És por ti todo um artista, sabes bem como completar o vago e o vazio com palavras que se alinham em frequências melodiosas sobre a paixão que habita na alma, paixão essa que só pessoas como tu têm.
ResponderExcluirPaixão de artista.
Guarda-a, resguarda-a e cuida dela,
com carinho, e com alegria de ter voltado para ler tal beleza,
Pensando com Arte.