A tempo que seus gozos magníficos não soam
em meus ouvidos
Se suas palavras atrevidas calaram-se,
grite-as a mim
Ensurdeça-me como marcha carnavalesca
dos sem paz
Os instintos que devoram a clemência de
minha alma
Fagocitam meus suspiros e delírios
Perambulando os segundos, as palavras
retornam ao estado normal
Em diante são faíscas poéticas
As cinzas da ausência artística me
assombraram
Pensei, não ser mais poeta?
Seria engano da minha sanidade.
Enfim, os gozos retornam ao circulo fértil
Sinto os versos brotarem de meus poros
E logo perderem-se no meu suor
Em uma letra vejo espermas formando essa
vida
Poesia, clamo-te novamente
Enfarte-se em mim, em notas líricas
Em essência poética.
Consuma esse vírus que sou.
Nesse ponto fértil, te reconheço na gota
de sangue no meu dedo.
As saudades de vir aqui eram muitas, meu amigo.
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