Tudo me dói é a arte de não ter chão
Quão ela é um tiro cego na noite
Um papel rabiscado em pura e louca atuação
Na ferida do artista que morre fazendo sua arte de enfeite.
Segure oh vida o artista em seus braços de ar
E toda anistia que prende a arte no corpo
Quando a noite extinguir os sonhos e os medos
Serei um poema no papel escrito em sangue.
Eu sou uma arte de poder me amar.
Cai uma folha do anfiteatro e todos observam
Um corpo que abandona sua atuação
O projétil que pontua o ponto final
Do enredo do artista que encena a própria morte.
“A arte é uma arma carregada de futuro” Novembro (filme)
E não somos mais que tristes atores no palco da nossa vida comandados pela folha... pelo destino.
ResponderExcluirParabéns pela exelente poesia!!
Muito agradecido pelo teu comentário!
ResponderExcluirDeveras.
Sente-te abraçado.
Que bom o teu comentário...
ResponderExcluirDe coração: agradecido.
Gostei muito mesmo *.*
ResponderExcluirJá sigo :D
Obrigado, amo quando alguém diz que gostou de um poema meu!
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