Tola, tonelada de paixão mórbida
Sem poro e sem polo.
Onde estás? Qual o frescor da tua pele?
Cadê o cheiro de pimenta rosa na tua pele?
És a sensação do teu velório feito no último beijo
Dei tanto de mim pois me interagir a ti
Em ti meu corpo foi largado no deserto
Como um gozo sobre a cama sozinho nos lençóis de luxuria
E sem o calor do corpo que o fecundou
É assim a clara,
rara e platina paixão que conheci
Tal momento ela irradia todo meu mundo palpável,
Almático e logo se apaga as luzes do teatro
Apenas o luar sobre meu corpo nu imerso na escuridão.
Apenas meu último suspiro de gozo ecoando na mente
Ecoando incansavelmente no salão do mundo.
No mundo de almas nulas.
A poesia parece ter engolido todos meus sentimentos
O sentido do irreal faz real ele não ter sentido
A realidade se contradiz no enredo eterno.
Ela - a vilã, a
santa, a unção, o pecado, o caminho, a oração e a praga de mim.
Ela a poesia que me apresentou ambientes, timbres e
texturas
E ela também, a paixão que me pós descalço
E me deu asas para que eu pudesse cair na poesia
novamente
São elas, as coincidências da minha existência.
muito bonito :)
ResponderExcluirPoesia tecida com emoção, com sentimento de uma realidade tão tua, tão criada à tua medida...
ResponderExcluirUm abraço, amigo.