Meu ser está farto de
ouvir o discurso antigo, menosprezado de futuro, fadigado de realeza, conjugado
sem sabedoria, fardado de consciência mas preenchido de declínio, rotulado de
razão e em suma resume a ignorância de permanecer presos as ideias antigas,
castigadas pela dita moral e bons costumes.
Costuma-se julgar, matar,
menosprezar, expulsar, violentar e tantos outros verbos atrócidos; que agora parecemos o resto, o saco de areia
para a religião qualquer a atritar a raiva e incompreensão ao diferente e logo
para eles o tradicional amor é diferente e deve ser massacrado.
“Mete a porrada que vira
homem” e “Elas devem ser estupradas para
tornarem-se mulheres”, barbaridades ouvidas no dia a dia assustaram-me e
encolheram minha alma no canto da minha pele, estagnei milhares de vezes diante
de discursos semelhantes e desde então amar é minha missão, prece, sacramento;
contra tudo e todos que se opõem ao dito diferente (comum amor) eu quero beijos
e mãos dadas, abraços enlaçados e olhares cruzados porque nosso amor é a terra
do mundo e ele sendo diferente ou não, ele
nos sustenta e nos faz viver.
O dito diferente não existe, ele é normal, corre
sangue a sangue e liberta hormônios como qualquer humano. Nosso mesmo amor
erguerá o futuro belo, e as sombra rogadas pela moral e bom costume conhecerá a
força do nosso arco-íris e a sinceridade da nossa felicidade.
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