Capa - Sarau

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Sarau Equinócio de outono

segunda-feira, 17 de março de 2014

Farto deste infarto

Estou cansado de alguns religiosos de crenças inférteis para  a vida, está na hora em que o mundo precisa ser fértil de humanidade e respeito, a fim de alcançarmos as flores do  oásis de sermos humanos.
Meu ser está farto de ouvir o discurso antigo, menosprezado de futuro, fadigado de realeza, conjugado sem sabedoria, fardado de consciência mas preenchido de declínio, rotulado de razão e em suma resume a ignorância de permanecer presos as ideias antigas, castigadas pela dita moral e bons costumes.
Costuma-se julgar, matar, menosprezar, expulsar, violentar e tantos outros verbos atrócidos; que agora parecemos o resto, o saco de areia para a religião qualquer a atritar a raiva e incompreensão ao diferente e logo para eles o tradicional amor é diferente e deve ser massacrado.
“Mete a porrada que vira homem”  e “Elas devem ser estupradas para tornarem-se mulheres”, barbaridades ouvidas no dia a dia assustaram-me e encolheram minha alma no canto da minha pele, estagnei milhares de vezes diante de discursos semelhantes e desde então amar é minha missão, prece, sacramento; contra tudo e todos que se opõem ao dito diferente (comum amor) eu quero beijos e mãos dadas, abraços enlaçados e olhares cruzados porque nosso amor é a terra do mundo e ele sendo diferente ou não, ele  nos sustenta e nos faz viver. 
O dito diferente não existe, ele é normal, corre sangue a sangue e liberta hormônios como qualquer humano. Nosso mesmo amor erguerá o futuro belo, e as sombra rogadas pela moral e bom costume conhecerá a força do nosso arco-íris e a sinceridade da nossa felicidade.


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